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PORLuiz Carlos Bezerra
Jornalista

DATA17 de Novembro de 2023

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Comunidade

Visibilidade e protagonismo marcam dia da Consciência Negra

Acesso e permanência ao Ensino Superior representam conquistas

Resistência, luta e conquista de espaços marcam não apenas o dia 20 de novembro, data que faz referência ao Dia da Consciência Negra, como também sinalizam os diversos avanços ao longo desses anos. Na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) as frentes de atuação para promoção e protagonismo da pessoa negra se calçam em políticas de acesso e permanência tanto na produção do conhecimento científico quanto para gestão administrativa nos postos de trabalho e lideranças.

A data, criada por lei federal, faz referência à morte de Zumbi, que foi líder do Quilombo dos Palmares, localizado na região de Alagoas e Pernambuco, e conforme explicou a presidente da Comissão de Heteroidentificação de Candidatos (as) Negros (as) e Indígenas (CH) do Campus Cuiabá e Várzea Grande, Karla Cristina Sousa Oliveira, se mostra ainda urgente e necessária.

“Nossa comissão tem uma responsabilidade imensa que é assegurar que os candidatos, seja para acesso à graduação e pós-graduação, ou mesmo postos de trabalho, via concurso público, sejam ocupados por pessoas negras, pretas ou pardas. Nesse sentido, o significado da data da consciência negra gira em torno da reflexão sobre como os nossos antepassados viveram e conquistaram seus espaços nas suas respectivas áreas de atuação”, destacou, complementando que cabe ainda refletir sobre o que estamos fazendo para honrar e manter tais conquistas.

Para Karla Cristina Sousa Oliveira, que se autodeclara mulher negra de cor preta e ocupa cargo de gestão na Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Prae), alguns questionamentos também são relevantes para somar nessa luta pela igualdade e promoção da pessoa negra. “Esse dia e durante todo o ano, precisamos ponderar se estamos combatendo o racismo estrutural, se estamos enfrentando situações de racismo como devem ser enfrentadas, por meio de denúncias e outras formas de vedação”, ressaltou.

Ciência e conhecimento não tem cor

Como um dado importante nesse contexto, a presidente demonstra que podemos celebrar ainda a , sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Essa importante lei federal, nº 12.711/2012, necessitava muito dessa reformulação para acompanhar nossa dinâmica social. Não falamos aqui apenas de pessoas negras, mas de outras minorias e também de situações burocráticas que visam de fato dar essa oportunidade de acesso às instituições públicas de ensino superior e médio técnico”, destacou.

“Na UFMT a gestão de cotas e ações afirmativas têm buscado esse aperfeiçoamento para permitir a verdadeira abertura de espaços para ingresso, seja graduação e pós-graduação, para nosso povo negro, quilombolos, deficientes, baixa renda,  além do foco na promoção à diversidade de gênero, como mulheres trans”, esclareceu, complemetnando que é de suma importância que a Comissão de Heteroidentificação continue atuante para a garantia da efetividade dessa política coibindo possíveis fraudes e acesso indevido de pessoas brancas em vagas reservadas para pessoas pretas/pardas e indígenas.

Nesse sentido de melhorar o processo, Karla Cristina Sousa Oliveira, fala sobre o constante estudo e formação no assunto. “ A importância das políticas de igualdade racial tem relação intrínseca com a ações de letramento racial, tema este que será abordado em uma das mesas de debate do IV curso de formação para a Comissão de Heteroidentificação, que acontece entre os dias entre os dias 16 e 17 de novembro, no Câmpus de Cuiabá”,  disse, finalizando que na ação os participantes poderão discutir junto às pesquisadores do tema, além de auxiliar na construção desse conhecimento.

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